Resumo Em dezembro de 2015, a força social liderada pela oligarquia financeira retornou ao governo argentino dando continuidade ao período contrarrevolucionário iniciado em meados da década de 1970 que acompanha o desenvolvimento do capitalismo predominantemente e em profundidade e gera uma massa crescente de população excedente para as necessidades de capital. Esse retorno, em um momento decadente da luta da classe trabalhadora, foi possibilitado pela fratura do movimento sindical e da aliança social popular. Os resultados da política econômica do novo governo foram uma queda acentuada da atividade produtiva, aumento do desemprego, inflação forte com deterioração dos salários reais e crescimento significativo da pobreza. Logo começaram os protestos, tanto da camada mais remediada da classe trabalhadora quanto da mais pobre, que em geral, e diferentemente das décadas anteriores, não apenas se mobilizaram juntas, mas estabeleceram relações orgânicas, apesar de numerosas frações político-sindicais em que estavam divididas. A resistência se manifestou em seis greves gerais e numerosos protestos de rua, incluindo o de dezembro de 2017, que transbordou o sistema institucional. As demandas sindicais apontaram para demandas econômicas imediatas (paritárias livres, contra demissões) e contra a política econômica do governo em geral, principalmente contra a implementação de reformas trabalhistas, de aposentadoria e tributação e o acordo com o FMI.

Abstract On December 2015 the social force led by the financial oligarchy returned to the government, giving continuity to the counterrevolutionary period that started in the mid-seventies. Among its main features are the expansion of capitalism in depth and the generation of an increasing surplus population. Its return was made possible by the division of the trade union movement and the popular social alliance. The new government’s policy gave way to an important decline of productive activity, a fall of wages produced by inflation and an important increase of unemployment and poverty. Soon protests began, performed by all the layers of the working class, moving together and establishing organic relations between them. Six general strikes and numerous street demonstrations were the main forms of resistance, which included one in December 2017 that overflowed the institutional system. Unions demands were for immediate economic goals (free discussion of salaries, against layoffs) and against the government’s economic policy, especially against labor, retirement and tax reforms, and the agreement with the IMF.

Resumen En diciembre de 2015 retornó al gobierno la fuerza social acaudillada por la oligarquía financiera dando continuidad al período contrarrevolucionario iniciado a mediados de la década de 1970 que acompaña el desarrollo del capitalismo predominantemente en profundidad y genera una creciente masa de población sobrante para las necesidades del capital. Ese retorno, en un momento descendente de la lucha de la clase obrera, fue posible por la fractura del movimiento sindical y de la alianza social popular. Los resultados de la política económica del nuevo gobierno fueron una fuerte caída de la actividad productiva, aumento de la desocupación, fuerte inflación con deterioro del salario real e importante crecimiento de la pobreza. Pronto comenzaron las protestas, tanto de la capa más acomodada de la clase obrera como de la más pobre, que en general, y a diferencia de las décadas anteriores, no sólo se movilizaron conjuntamente sino establecieron relaciones orgánicas, a pesar de las numerosas fracciones político-sindicales en que estaban divididas. La resistencia se manifestó en seis huelgas generales y numerosas protestas callejeras entre las que se destaca la de diciembre de 2017, que desbordó el sistema institucional. Las demandas sindicales planteadas apuntaron a reivindicaciones económicas inmediatas (paritarias libres, contra despidos) y contra la política económica del gobierno en general, especialmente contra la implementación de las reformas laboral, jubilatoria y tributaria y el acuerdo con el FMI.

La estimación de reservas es una de las tareas más esenciales en la industria petrolera. Este es el proceso por el cual se determina el petróleo recuperable de un campo, área o región. Sin embargo, incorporar la producción de un pozo más allá de su límite económico tiene un efecto de pérdida de valor, ya que obliga a pozos que son económicamente buenos a sostener aquellos que no lo son. Una visión corporativa del tema, exige una mayor atención a las estrategias de selección de pozos candidatos a abandono, como variable importante en la planeación de escenarios de producción y estimación de reservas. Este artículo tiene como objetivo describir la metodología utilizada para obtener un mayor valor en las reservas calculadas para un activo dado, mediante el análisis de costos directos de producción y el diseño de un calendario optimo de abandono de pozos. La metodología tiene aplicación en todos los campos en los cuales no se haya considerado un análisis de este tipo, que presenten el riesgo de tener incorporado en su estimación de reservas alguna cantidad de pozos en los cuales su balance económico sea negativo, y se encuentre afectando así, el desempeño de los mejores pozos del yacimiento. Adicionalmente se incluye un caso de aplicación de la metodología el cual corresponde a un campo en una cuenca colombiana. Los resultados muestran una ampliación de 5 años en su límite económico, con un importante incremento en la cantidad de reservas recuperables del activo.

Etimating reserves is one of the most important tasks in the oil industry. It is the process that determines the recoverable oil in a field, area or region. However, incorporating the production of a well beyond its economic limit has the effect of loss of value, because it forces economically good wells to sustain those that are not. A corporate vision of the topic, calls for greater attention to strategies to select wells for abandonment, as an important variable in the planning of production scenarios and estimating reserves. The purpose of this paper is to describe the methodology used to obtain higher value in reserves calculated for a given asset, by analyzing direct production costs and the design of an optimum well abandonment timetable. The methodology can be applied in all the fields in which an analysis of this type has not been considered, which run the risk of having incorporated in their reserve estimate a number of wells in which the economic balance is negative, thus affecting the performance of the reservoir's better wells. Additionally, it includes a case application of the methodology involving a field in a Colombian basin. The results show a 5 year extension in economic limit, with a significant increase in the amount of the asset's recoverable reserves.

Aestimativa de reservas é uma das tarefas mais essenciais na indústria petroleira. Este é o processo pelo qual é determinado o petróleo recuperável de um campo, área ou região. Porém, incorporar a produção de um poço além de seu limite econômico tem um efeito de perda de valor, já que obriga a poços que são economicamente bons a sustentar aqueles que não o são. Uma visão corporativa do tema exige uma maior atenção às estratégias de seleção de poços candidatos ao abandono, como variável importante no planejamento de cenários de produção e de estimativa de reservas. Este artigo tem como objetivo descrever a metodologia utilizada para obter um maior valor nas reservas calculadas para um ativo dado, mediante a análise de custos diretos de produção e do desenho de um calendário ótimo de abandono de poços. A metodologia tem aplicação em todos os campos nos quais não foi realizada uma análise deste tipo, que apresentem o risco de ter incorporado em sua estimativa de reservas alguma quantidade de poços nos quais seu balanço econômico seja negativo e esteja afetando, assim, o desempenho dos melhores poços da jazida. Adicionalmente, foi incluído um caso de aplicação da metodologia o qual corresponde a um campo em uma bacia colombiana. Os resultados mostram uma ampliação de 5 anos em seu limite econômico, com um importante aumento na quantidade de reservas recuperáveis do ativo.